Essa semana o Minas Pela Paz foi uma das entidades participantes do Ciclo de Fomento, evento mensal promovido pelo Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS), um agente articulador de organizações da sociedade civil com empresas e governo, que busca o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento do terceiro setor. O Ciclo de fomento é um instrumento de organização da sociedade, que busca, por meio do diálogo e envolvimento dos diversos setores, coordenar esforços para alcançar objetivos comuns.
Ressaltamos a importância dessa iniciativa, pois vivenciamos no dia a dia a complexidade de problemas sociais e entendemos ser necessário atuar de forma integrada no enfrentamento das questões que a nós se apresentam. O desafio é convergir interesses e definir responsabilidades para cada parte envolvida, proporcionando a complementariedade de ações na busca de melhores resultados. E é assim que o Minas Pela Paz se movimenta.
Uma das nossas iniciativas é a qualificação profissional e a geração de trabalho e renda para recuperandos das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs). Desenvolvemos essas ações com a Escola Móvel do SESI/SENAI, com o SENAC, a FBAC – Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e a participação fundamental de empresas em benefício das comunidades onde estão inseridas as APACs.
Outra linha de atuação é o acolhimento e a oferta de trabalho formal e protegido para jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, que se concretiza na parceria com o Governo de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte, sistema S e entidades profissionalizantes.
Temos clareza do quanto as empresas, o governo e o terceiro setor são relevantes na construção de uma sociedade mais justa. Essa relevância se potencializa quando a atuação intersetorial é bem articulada e seus objetivos são bem construídos. Com nosso trabalho, transformamos realidades a partir da mobilização de pessoas e de parceiros verdadeiramente engajados no propósito de promover a cultura de paz.
Maurílio Pedrosa, gestor do Minas Pela Paz