A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa amanhã, 10 de dezembro, 68 anos. O documento é um marco pela defesa da dignidade das pessoas, elaborado nos anos seguintes ao fim da segunda guerra mundial, um dos momentos mais tristes na história da humanidade. Certamente, naquela época, chegou como uma proposta de união entre os povos, quando se vivia um tempo de reconstrução: não só de territórios, mas também de valores.
Apresentada pela Organização das Nações Unidas a países de todo o mundo, a Declaração defende a liberdade, a justiça e a paz, traduzida da seguinte forma logo em seu primeiro artigo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. ”
Inegavelmente, muito se avançou nas discussões, ações e legislação pela defesa dos direitos humanos. No entanto, as premissas da Declaração, por mais que tenham sido escritas e assumidas mundialmente há quase sete décadas, ainda não foram cumpridas em sua plenitude.
Conflitos e desrespeito aos direitos humanos ainda acontecem na sociedade contemporânea, sendo claramente percebidos no preconceito e intolerância em relação à raça, cor, sexo, religião, posição política, dentre tantos outros aspectos. Muitas vezes, inclusive, a consequência direta dessas situações acaba sendo discriminação e violência, tão presentes no dia a dia, em todas as partes do mundo.
Por tudo isso, deixamos o convite para que você conheça ou revisite o conteúdo da Declaração dos Direitos Humanos no site no Minas Pela Paz (http://www.minaspelapaz.org.br/publicacoes/publicacoes/). A partir do significativo conteúdo constatamos como são universais as perspectivas da convivência mais justa e pacífica e podemos refletir o que nós, o que as instituições, o que os governos estamos fazendo e, principalmente, o que podemos fazer para honrar um compromisso antigo, mas mais atual do que nunca.
Ana Luiza Veloso, gerente de projetos do Minas Pela Paz